Moradores de conjunto na Gardênia Azul pedem que vereador investigado por CPI da Milícia assuma posto de desafeto morto
RIO - O vereador Cristiano Girão (PMN) - um dos desafetos de Marco Aurélio França Moreira, o Marcão, executado anteontem, no conjunto Novo Rio, na Gardênia Azul - esteve ontem na comunidade. Uma comissão de moradores procurou o parlamentar na associação do bairro para pedir solidariedade e ajuda. Eles querem que Girão assuma também a associação da Novo Rio.
No local onde Marcão foi atingido por oito disparos, moradores se reuniram para ouvir o vereador prometer que ajudará a população.
- Girão em entrevista: Eu não concordava com as atitudes do Marcão. Não vinha aqui em função disso. Mas não éramos inimigos - disse.O mestre de obras Dilson Silva, de 39 anos, afirmou que os moradores começaram a se sentir acuados e com medo após a morte de Marcão.
- As pessoas se sentiam dominadas com as regras que eram impostas pelo Marcão. Segundo moradores e pessoas que nem terminaram as contruções de suas casas, Marcão cobrava Associação Mensal e cobrava taxas de esgoto e luz de todos os membros da associação e muitos devido não mararem ainda na comunidade não pagavam, quem não fosse contruindo suas casas ele repassava o lote que foi comprado comparcelas mensais de R$ 300,00 à R$ 600,00.
Agora, estão livres - disse o vereador.
Girão terminou a conversa fazendo um apelo.
- Não invadam nada ou construam sem autorização, até que a gente regularize a documentação. Vocês que começaram a construir casas vão tê-las de volta - prometeu.
Juarez Marcelo foi um dos que se sentiu aliviado com a morte de Marcão. Segundo ele, o líder comunitário cobrava R$ 15 de cada morador.
- Alugava uma quitinete por R$ 305. Os R$ 5 era para dar ao Marcão, com mais R$ 10. Já disse ao morador que ele só precisa me pagar, agora, os R$ 300 - disse.
Marcão chegou a registrar queixa contra Girão em 2004, acusando-o de tê-lo ameaçado de morte. O líder comunitário foi enterrado ontem no cemitério São João Batista, em Botafogo.
A 'fatura' por imóvel demolidoDois dias antes de ser executado, Marcão recebeu ameaças de dois homens do Recreio. Segundo moradores, eles teriam ido cobrar R$ 100 mil referente à compra de imóvel no prédio demolido na semana passada, durante a operação Choque de Ordem.
Além de acusado de pertencer a grupo de milicianos, Marcão também era investigado por invadir terrenos em áreas públicas. Ele vendia o mesmo lote para diferentes compradores.
eu fui no rio de janeiro e fiquei no bairro gardênia azul e gostei muito desse lugar,sou maranhece e posso dizer que fui bem acolhida nesse bairro tranquilo...gostei muito.
ResponderExcluireu sebastião fraga morei na rua acapuri durante 3 anos, não tenho o que falar desse bairro fui muito bem acolhido quero aproveitar e mandar um abraço aos amigos:luizinho cd,jânio,tião e roberto carlos.meu i-mail: sebastiaofraga@53hotmail.com
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